domingo, 5 de abril de 2009

São Paulo Apóstolo (primeira parte)

A CONVERSÃO / VOCAÇÃO

 

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                                                                       Foto / fonte: Vaticano On Line

 

Sabemos que Saulo foi um dos perseguidores da Igreja. E a caminho de uma dessas perseguições, ocorreu o seu encontro com o crucificado.

Saulo foi tomado pela luz Divida, derrubado do cavalo e ficou cego com essa inexplicável luz.

O início de sua conversão deu-se neste tempo de DOR-SOFRIMENTO-ANGÚSTIA-INTERIORIZAÇÃO-ESVAZIAMENTO-RENASCIMENTO-CURA FÍSICA/INTERIOR, como é certo ocorrer na vida de todos que buscam a santidade.

Acompanhemos o apóstolo Paulo em seu apostolado evangélico, a fim de que se há em nós algum tipo de cegueira, tenhamos a graça da Libertação.

 

 

Os Atos transcrevem a célebre frase ouvida no caminho para Damasco: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9,4).


O relato que o próprio Paulo faz sobre a aparição do Ressuscitado traz uma grande agitação interior, conforme às vocações/conversões proféticas do Velho Testamento, portadoras também de uma missão: “Quando, porém, aquele que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça se dignou revelar-me o seu Filho, para que eu o pregasse entre os pagãos, não consultei carne nem sangue” (Gl 1,15-17).


A “conversão” radical de Saulo não representa para ele uma mudança de religião: ele se sente mais judeu do que nunca, uma vez que é o “Deus de seus antepassados” que o manda pregar o Evangelho. O evangelizador dos pagãos continuará a pregar aos judeus o quanto possível, até seu último chamado de atenção, em Roma. A conversão e o batismo de Paulo significam que ele descobriu seu verdadeiro e justo lugar na vida de Israel. (grifo nosso)

Fonte: Vaticano On Line

 

Jesus não tinha religião. A conversão para Saulo não representou  uma mudança de religião. São Francisco e muitos outros exemplos de vida que tivemos neste mundo e, acredito eu, temos hoje também, não se importavam e não se importam com religião e sim com a CONVERSÃO E ADERÊNCIA A DEUS E, CONSEQUENTEMENTE AO SEU PROJETO DE AMOR.

 

Vamos acompanhar a caminhada de Saulo e “ouvir” o que ele tem a nos dizer, sempre inspirado pelo Espírito?

3 comentários:

Anônimo disse...

Jesus não tinha religião?? Muito pelo contrário. Ele era judeu, nascido de Maria, que também era judia. Jesus praticava a religião judaica, foi circuncidado no 8º dia, conhecia toda a Lei e os Profetas. Em seu ministério, declarou: "Não vim para abolir a Lei, mas dar plenitude a ela". Da mesma forma, São Paulo, que também era judeu, percebeu que o encontro com Jesus o levou a uma nova religião, a uma nova igreja, fundada e amada por Jesus Cristo: a Igreja Católica (que quer dizer universal, ou seja, quem com o coração contrito e com uma conversão sincera quiser entrar, será bem acolhido, não importa de onde venha). Paz e bem!

Marinilce disse...

Caro irmão, eu quiz dizer que assim como Cristo, Paulo, Francisco e muitos e muitos outros santos, a religião não tinha a menor importãncia quando se falava em proclamar a Palavra e tornar Deus conhecido em todo canto da terra.
Eu sei que Jesus era Judeu.
Sei que Paulo era Judeu.
Sei que Francisco era católico e só poderia entrar em sua Ordem quem era católico.
Portanto, Deus em si, não tem religião. Os santos em si não tem religião, quando se trata de se tornar igual aos outros, mais pequeninos, humilhados, desprezados e às autoridades que precisam de conversão.
Eu leio a Bíblia e sei que tudo que vc expôs, nela está contida.
Não me leve a mal se te levei a má interpretação.

Anônimo disse...

Nossa amiga Marinilce ao reproduzir este artigo de Vaticano Online, no mostra antes de mais nada o que nosso paroco Padre Lindolpho ( Doutor em Filosofia pelo Instituto Pio Brasileiro di Roma)sempre diz em suas missas, cursos e aulas da faculdade: Jesus não se importava tanto coma religião em seu plano de salvação. Ser Judeu era um mero detalhe; O fato de Jesus ter Fundado a Igreja católica surgiu apenas pela necessidade de agrupar aquela multidão de Judeus e não Judeus que aderiram ao chamado de Cristo, uma vez que não havia espaço para eles nas sinagogas. A Igreja surgiu mais pela necessidade prática do que pela necessidade inexistente de se criar uma nova religião!
È evidente que depois de ter fundado a Igreja, Jesus depositou nela toda a herança da salvação, mas isso não exclui da graça redentora os irmãos evangelicos e mesmo aqueles que não possuindo religião crêem no Senhor e vivem na caridade e na justiça! Nâo é a Igreja que salva mas a fé em Cristo Jesus! E neste ponto é fato: Jesus Cristo, Paulo , Francisco e tantos outros não estavam preocupados coma religião mas com a salvação!